Doações para o banco de dentes humanos

"Será a primeira vez que um encontro científico desse porte promoverá uma campanha dessa importância", comemora o professor Dr. José Carlos Pettorossi Imparato, coordenador e fundador do Banco de Dentes Humanos da USP, o primeiro do gênero no País. Ele foi criado em 1992 para suprir as necessidades de dentes humanos usados no curso e, consequentemente, inibir o comércio ilegal de dentes. Hoje, possui cerca de 10 mil dentes usados para pesquisa pelos alunos de pós-graduação e estudos de técnicas e treinamento pelos estudantes da graduação. Quando possível, a USP faz doações para outras faculdades do País.
"A doação de dentes deve ser encarada como a doação de um órgão, porque o dente faz parte do corpo humano", explica o professor Imparato. Por isso, os dentes perdidos não devem ser descartados de qualquer maneira, pois eles podem contribuir para ajudar um cirurgião-dentista a se tornar um profissional mais qualificado.
O banco aceita dentes de leite ou permanentes em qualquer estado - sadios, cariados, restaurados, amarelados ou fracionados. Também podem ter sido retirados recentemente ou há muito tempo. Todas as peças são lavadas com sabão e armazenadas em recipientes com água, dentro de uma geladeira. Aquelas com tártaro ou outro tipo de contaminação são raspadas.
Quem não puder ir ao congresso, poderá mandar suas doações pelo correio para a Faculdade de Odontologia da USP, na Avenida Professor Lineu Prestes, 2.227, Cidade Universitária, São Paulo, Capital, CEP 05508-900. O doador deve anexar um termo de doação preenchido e assinado autorizando que o dente seja usado em pesquisas. Também é possível fazer a entrega pessoalmente no banco, nos dias úteis, das 8 às 17 horas.
Fonte: Odontomagazine